Foi publicado no Portal Re-Mapping memories: Lisboa-Hamburg o ensaio “Museu Nacional de Etnologia: um museu tardio de antropologia”, ensaio sobre um lugar de memória colonial, por Inês Ponte.
“Com mais de 55 anos desde a sua oficialização, o Museu atravessou progressivas pontes entre ditadura e democracia, entre ciência e cultura, entre formas de produzir acervo científico e difundir conhecimento cultural. A exposição permanente dedica um eixo cronológico ao percurso do museu, mas a diminuta elaboração que oferece sobre a sua história, em especial sobre as suas relações com o colonialismo ou com a antropologia, tende a desiludir públicos especializados ou interessados e a deixar o geral um pouco na obscuridade. Reconstruir a biografia de um projeto colonial tardio reconvertido após uma ruptura política fraturante, envolve acompanhar práticas de produção e difusão da antropologia com arcos temporais próprios que, por vezes, não se tocam e outras se confundem.”
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