✓ 28 de janeiro, 15h30
Depois de mais de 40 anos, este documentário procura revelar e encontrar o passado em mapas, fotos, documentos, jornais, cartas e, acima de tudo, em memórias ainda vivas. O seu ponto de vista é o da geração que participou na luta de libertação de Angola, e que partilha connosco as suas memórias. Com os pés bem assentes no presente, este filme de produção angolana olha para trás e pergunta-se “Que memória resta da nossa luta?”
+ info: https://geracao-80.com/independencia
trailer: https://vimeo.com/independenciafilme/trailer
Entrada livre. Reserva de lugar para inscricoes@museudoaljube.pt
No âmbito da exposição A Guerra Guardada: fotografia de soldados portugueses em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique (1961-74), programamos duas sessões de um ciclo de cinema no Museu do Aljube. As sessões propõem um breve panorama da multiplicidade de abordagens cinematográficas à guerra colonial portuguesa. A primeira é um documentário de produção angolana que dá acesso a memórias de quem em Angola esteve do outro lado da guerra que a exposição Guerra Guardada aborda.
A Guerra Guardada: Exposição
A Guerra Guardada: fotografia de soldados portugueses em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique (1961-74)
13 janeiro a 20 de março 2022 – 4º piso, Museu do Aljube Resistência e Liberdade
3ª a Domingo, 10h-18h
A Guerra Guardada explora coleções pessoais de homens que em tempos foram soldados. A maioria foi recolhida através de entrevistas presenciais no quadro de uma investigação etnográfica em curso no ICS-ULisboa. As restantes estão publicadas em diversos sítios e arquivos da internet. Dispersas um pouco por todo o país, retratam um tempo e um espaço distantes, e mostram uma guerra vivida mas também imaginada. Banais ou extraordinárias, revelam os muitos mundos de uma guerra longa e anacrónica que foi mandada combater pela ditadura. Que possam provocar diálogos em democracia.
Associamos ao longo destes dois meses uma programação que inclui uma versão abreviada de um espetáculo de teatro, duas sessões de cinema integradas num ciclo mais vasto e dinamizamos conversas com convidados, sujeitas às condicionantes causados pela pandemia COVID-19.
Maria José Lobo Antunes e Inês Ponte
Curadoras
A Guerra Guardada inclui a possibilidade de ouvir algumas histórias por detrás das fotografias, através de QR codes. Sugerimos que leve o seu smartphone e auriculares quando a visitar, para garantir que desfruta em segurança desses conteúdos da exposição.
email: aguerraguardada@gmail.com
FICHA TÉCNICA
Curadoria: Maria José Lobo Antunes e Inês Ponte
Fundos e intervenientes: Arquivo Aveiro e Cultura, Albano Costa Pereira, Antonino Pereira, António Barros, António Fernando Gonçalves, António Vilela, António Silvestre, Ângelo Teixeira, Boaventura Martins, Carlos Mendes, Casimiro Silva, Francisco Gomes, Fernando Penim Redondo, Fernando Silvestre, Fotosíntese/Buala, Gabriel Marques, Horácio Marcelino, João Freitas, João Gameiro, João Sousa, Joaquim Augusto Carvalho, Joaquim Cunha, Joaquim Silva, Joaquim Tomaz Soares, José Nunes Afonso, José Alves, José Cunha, José Freire, José Fernando Sousa, José Lopes, José Lourenço, José Pinto, José Rodrigues de Almeida, Luciano Leal, Luis Correa de Sá, Luis Mata, Manuel Carvalho, Manuel Rosa, Mário Martins, Mário Silva, Virgilio Santos
Artistas convidados: Daniel Barroca, Patricia Barbosa, Rita Neves, Maria Gonzaga
Máquinas Fotográficas: Fernando Penim Redondo
Museografia e Design: Ophelia Estúdio
Áudio: Ana Coelho, Filipe Fernandes, Luis Ferraz, Miguel Ramos, Rosário Melo (Confederação), AP Silvestre, Inês Ponte
Video: Inês Ponte
Gestão ICS-ULisboa: Eugénia Rodrigues, Pellegrino Cammino, Telma Vinhas
Exposição desenvolvida no âmbito do projeto de investigação de pós-doutoramento no ICS-ULisboa, “Imagem, guerra e memória: fotografia da guerra colonial nas coleções pessoais e nos arquivos institucionais” (SFRH/BPD/116134/2016), com apoio de 2020.01762.CEECIND.
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página da exposição A Guerra Guardada no Museu do Aljube
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